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Ao lado de Guedes, Bolsonaro diz que governo fará 'de tudo' para não perder confiança do mercado

Placeholder - loading - Guedes e Bolsonaro em cerimônia em Brasília 2/9/2021 REUTERS/Adriano Machado
Guedes e Bolsonaro em cerimônia em Brasília 2/9/2021 REUTERS/Adriano Machado

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Por José de Castro

(Reuters) - O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo, ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo e a equipe farão 'de tudo' para não perder a confiança do mercado, com ambos trocando elogios ao fim de uma semana em que os ativos financeiros despencaram por temores sobre os rumos da política econômica --o que gerou especulações de saída de Guedes do cargo.

'(Paulo Guedes) é uma pessoa que deposito total confiança nele. Foi excepcional o trabalho dele em 2019 e melhor ainda em 2020', disse Bolsonaro. 'Nós faremos de tudo para não perder a confiança do mercado, do investidor e do cidadão de maneira geral', acrescentou.

Declaração conjunta de Bolsonaro e Guedes na sexta-feira ajudou a acalmar investidores, que experimentaram uma semana de forte turbulência com temor (posteriormente confirmado) de rompimento do teto de gastos, tido como âncora fiscal do Brasil.

O dólar negociado no mercado futuro superou 5,76 reais, e o principal índice das ações brasileiras chegou a exibir queda de 10,3% no acumulado da semana.

Neste domingo, o chefe do Executivo repetiu que ele e Guedes sairão juntos do governo. 'A gente vai sair junto, fica tranquilo', respondeu Bolsonaro a um questionamento a respeito.

Em uma feira de pássaros em Brasília, ambos falaram dos efeitos da inflação em alta sobre os mais pobres e do aumento dos preços dos combustíveis, mas disseram que medidas estão sendo tomadas, como o auxílio aos caminhoneiros e os ajustes no teto de gastos para viabilizar o novo Bolsa Família turbinado. Bolsonaro negou, porém, que as ações tenham cunho eleitoreiro.

'Lamentamos a situação em que se encontra o pobre no Brasil, passando dificuldade, tanto é que estamos socorrendo essas pessoas mais pobres como socorremos no ano passado', disse o presidente a jornalistas.

'Não estamos aqui lutando por eleições de 2022. Não se toca nesse assunto, tanto é que até o momento nem partido eu tenho ainda', completou.

REÇOS DOS COMBUSTÍVEIS

Em outro momento e voltando a falar sobre os preços dos combustíveis, o ministro da Economia disse que a Petrobras, com pouca concorrência no setor, pode deixar de ser 'veneno' para se tornar 'vacina', enquanto Bolsonaro afirmou que o governo não interferirá na política de preços da empresa.

'Temos aí ao que tudo indica reajuste nos preços dos combustíveis', disse Bolsonaro, citando na sequência a valorização dos preços do petróleo no mercado internacional e o comportamento do dólar no Brasil.

'Eu não tenho poder de interferir nisso na Petrobras. (...) Alguns querem que a gente interfira no preço. A gente não vai interferir no preço de nada', disse Bolsonaro, acrescentando que ele e Guedes têm discutido os rumos da empresa para o futuro.

O ministro da Economia, que falou por bastante mais tempo que o presidente da República, rechaçou colegas economistas críticos ao estouro do teto de gastos e fez cobrança direta ao presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), acerca de andamento das reformas, enquanto elogiou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo progresso das pautas na Casa legislativa.

Guedes rebateu ainda afirmações de que Bolsonaro seria populista, defendendo que o presidente é popular e ainda assim permite que a economia seja reformista. O chefe da pasta da Economia disse que havia recebido informações neste domingo e que a Receita Federal está com recorde de arrecadação, com o país gerando 370 mil empregos formais por mês. 'A economia está voltando com tudo', disse.

'Neste final de ano, o setor mais vulnerável nosso, que mais sofreu, que foi turismo, serviços, comércio, vai explodir de crescimento. O Brasil está crescendo e vai crescer. São 540 bilhões (de reais) de investimentos daqui até o fim do ano', disse, avaliando que esse valor poderia chegar a quase 1 trilhão de reais em compromissos de investimentos --segundo ele, contratos assinados.

Escrito por Reuters

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