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Líder da oposição alerta que onda 'explosiva' de Covid ameaça Índia e o mundo

Placeholder - loading - Mulher chora durante cremação do marido que morreu de Covid-19 em crematório em Nova Délhi 05/05/2021 REUTERS/Adnan Abidi
Mulher chora durante cremação do marido que morreu de Covid-19 em crematório em Nova Délhi 05/05/2021 REUTERS/Adnan Abidi

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Por Nivedita Bhattacharjee e Anuron Kumar Mitra

BENGALURU (Reuters) - O principal líder opositor da Índia, Rahul Gandhi, alertou nesta sexta-feira que, a menos que a segunda onda fatal de Covid-19 que varre o país seja controlada, dizimará seu país e ameaçará o resto do mundo.

Em uma carta, Gandhi implorou ao primeiro-ministro, Narendra Modi, para que prepare outro lockdown nacional, acelere um programa de vacinação de âmbito nacional e acompanhe cientificamente o vírus e suas mutações.

Gandhi disse que a segunda nação mais populosa do mundo tem uma responsabilidade, em 'um mundo globalizado e interconectado', de deter o crescimento 'explosivo' da Covid-19 dentro de suas fronteiras.

'A Índia é o lar de um de cada seis seres humanos do planeta. A pandemia demonstra que nosso tamanho, diversidade genética e complexidade tornam a Índia um terreno fértil para o vírus se transmutar rapidamente, transformando-se em uma forma mais contagiosa e mais perigosa', escreveu Gandhi.

'Permitir a disseminação incontrolável do vírus em nosso país será devastador, não somente para nosso povo, mas também para o resto do mundo.'

A variante indiana altamente infecciosa B.1.617 já se propagou para outros países, como o Reino Unido, forçando nações a impedir ou restringir movimentações oriundas da Índia.

Na semana passada, a Índia relatou 1,5 milhão de infecções novas adicionais e mortes diárias recordes à medida que seus hospitais ficam sem leitos e oxigênio medicinal. Desde o início da pandemia, o país já registrou 21,49 milhões de casos e 234.083 mortes. Atualmente, os casos ativos são 3,6 milhões.

Modi é muito criticado por não agir mais cedo para conter a segunda onda, já que eventos de grande disseminação, como festivais religiosos e comícios políticos, atraíram dezenas de milhares de pessoas nas últimas semanas.

Seu governo também é criticado por ter eliminado as restrições sociais cedo demais após a primeira onda e por atrasos no programa de vacinação, que especialistas médicos dizem ser a única esperança indiana de controlar a segunda onda de Covid-19.

Embora o país seja o maior fabricante mundial de vacinas, está tendo dificuldade para produzir e distribuir doses suficientes para conter a pandemia.

A Índia relatou mais um aumento diário de casos de coronavírus nesta sexta-feira, 414.188, o que eleva o total de casos novos da semana a 1,57 milhão. As mortes por Covid-19 aumentaram 3.915 e chegaram a 234.083 – mas especialistas médicos dizem que os números reais da Índia são de cinco a 10 vezes maiores do que a contagem oficial.

(Por Tanvi Mehta e Neha Arora em Délhi, Shilpa Jamkhandikar em Mumbai, Sudarshan Varadhan em Chennai, Sachin Ravikumar em Bengaluru)

Escrito por Reuters

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