NOTÍCIAS SOBRE musica erudita

Você conhece o DakhaBrakha? O quarteto musical folclórico de Kiev, Ucrânia, é famoso por misturar estilos musicais tradicionais de vários grupos étnicos, ganhando o Prêmio Sergey Kuryokhin em 2009 e o Prêmio Shevchenko National em 2020.

A banda cujo significado do nome é dar/receber em ucraniano antigo foi fundada em 2004 como um projeto do Dakh Contemporary Arts Center, um teatro independente sob a liderança de Vladyslav Troitskyi, que também é o produtor do grupo. Confira quem são os membros e a função de cada um:

Por causa de suas raízes teatrais, as performances de DakhaBrakha são sempre recheadas de efeitos cênicos, grandiosidade e elementos típicos dos palcos. Da mesma forma, as roupas do grupo são usualmente icônicas.

Já parou para pensar naquela música que te faz lembrar algum episódio marcante na vida ou até mesmo que remeta a uma imagem? Esse são os poderes que a música tem sobre a interpretação e memória do ser humano.

A sonoridade, a música em sua essência é algo indispensável no dia a dia do ser humano, a verdade é que ninguém fica sem escutar uma boa canção, seja ela para confortar ou alegrar. Pensando por esse lado, um estudo foi criado para tentar medir, interpretar como cada um reage ao ouvir uma determinada melodia.

Formado em 2004, o quarteto Il Divo apareceu para abalar as estruturas no que diz respeito à música clássica e a mistura com POP e Ópera. Um talento inigualável para os integrantes Urs Bühler de nacionalidade suiça, o espanhol Carlos Marín, o americano David Miller e francês Sébastien Izambard.

O grupo teve a perda lamentável do barítono Carlos Marín, ainda no ano passado, devido às complicações da COVID-19, mas isso não apaga todo legado que ele deixou, e as belas canções do grupo.

Instrução vasta, conhecimento, leitura e sabedoria. O conjunto dessas palavras formam a principal característica da palavra “erudição”, e algo erudito tem tudo a ver com nosso tema de hoje, a música clássica, que pode ser chamada também de música erudita.

A essência da música clássica está ligada a necessidade de atender um público-alvo, que sempre foi a partir classe média nos períodos de Idade Média ao Pós-Moderno. Poder retratar um culturalidade, estudo e conhecimento para cifras e serem apresentadas em concertos sinfônicos não era algo simples.

Em 18 de dezembro de 1892, o ballet “O Quebra Nozes” de Tchaikovski estreou no Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, na Rússia. A obra foi baseada na versão de Alexandre Dumas em um trecho do conto “O Quebra Nozes e o Rei dos Camundongos” de E. T. A. Hoffman. A coreografia foi composta por Marius Petipa em parceria com Lev Ivanov, seu assistente que ajudou seu mestre quando este ficou doente.

A música clássica nasceu na Europa e tem grandes nomes como Mozart, Bach, Beethoven, Chopin. Ela pode ser feita para instrumentos solos de cordas, sopro ou para Orquesta, seja ela sinfônica ou filarmônica. Mas essa música tão antiga tem chamado a atenção dos médicos e especialistas pelos efeitos que tem causado no corpo.

É o que apontou um estudo da universidade de Stanford. “A dopamina é uma substância química que, entre outras coisas, afeta o estado emocional e a habilidade de sentir prazer. A liberação de dopamina, que ocorre enquanto outras áreas do cérebro interagem, permite o aumento da sensação de bem-estar. O benefício da música clássica implica no nosso entendimento sobre desordens como depressão, bipolaridade e esquizofrenia”, afirmam os autores do estudo.

Em um espaço completamente arborizado e inovador, localizado em frente à Baía dos Vermelhos, ao sul da Ilhabela, litoral de São Paulo, acontecerá a terceira edição do Festival Vermelhos, que traz música e artes cênicas.Entre os dias 4 e 13 de agosto, a cidade litorânea receberá artistas renomados de Jazz e importantes companhias de dança. Lançado em 2015, o evento é um festival de música erudita que procura dialogar com as comunidades de Ilhabela e trazer pessoas de fora para um espaço tão inovador.Em entrevista exclusiva para a Antena 1, Samuel Mac Dowell, dono do Instituto Baía dos Vermelhos e curador do festival, revelou que o evento busca realizar um critério de alta qualidade artística com o intuito de criar uma fidelidade com a plateia.“Temos que fazer isto para que o evento adquira relevância. A seleção dos artistas possui duas observações: a presença de artistas de Ilhabela e das regiões vizinhas na programação sempre será buscada como um dos princípios de toda essa história. E os convites a artistas estrangeiros, ora... eles são extraordinários e queremos que pessoas como Ute Lemper, Carlos Miguel Prieto e Aaron Goldberg estejam sempre entre nós”, afirmou Mac Dowell.Com artistas como a alemã Ute Lemper e o pianista norte-americano Aaron Goldberg, a edição de 2017 estenderá o festival por duas semanas, com uma série de oficinas culturais. Além disso, como um acontecimento inédito, apresentará uma obra integral como a 2ª Sinfonia de Mahler, a Ressurreição, com mais de 200 instrumentistas e cantores no palco.Os ingressos custam entre 10 e 60 reais e já podem ser adquiridos através do site da Ingresso Rápido.