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Versões Surpreendentes de Canções por Elvis Presley

Elvis Presley, embora tenha gravado mais de 700 canções, não escreveu nenhuma delas. Seus créditos de co-autoria eram geralmente para fins de direitos autorais e publicação. No entanto, ele tinha um talento inegável para escolher excelentes músicas. Conhecido por gravações definitivas de hits como “Hound Dog” e “Blue Suede Shoes”, Elvis também surpreendeu ao interpretar músicas geralmente associadas a outros artistas, incluindo The Beatles e os Carpenters.

Presley, nascido em 08 de janeiro de 1935, demonstrava um ouvido atento e um instinto apurado na seleção de músicas. Aqui exploramos covers surpreendentes de feitos por Elvis. Muitas canções icônicas na voz do Rei, nas versões originais, se tornaram joias ofuscadas. Enquanto muitos celebram o que seria o aniversário de Elvis, também é importante reconhecer os pioneiros do blues, country e doo-wop que o inspiraram.

“Suspicious Minds”

“Suspicious Minds”, considerada um triunfo e um retorno de Elvis ao topo das paradas em novembro de 1969, foi originalmente de Mark James, gravada um ano antes. Em entrevista ao jornalista Marc Myers, James relembrou a inspiração por trás da música: “Naquela época, eu era casado com minha primeira esposa, mas ainda nutria sentimentos por uma antiga namorada em Houston. Minha esposa desconfiava desses sentimentos, então foi um período confuso para mim. Sentia como se estivéssemos todos presos em uma armadilha da qual não podíamos escapar.” Elvis não só regravou “Suspicious Minds” com a bênção de James, mas também incentivado por ele: “Eu sabia que Elvis precisava de um rock 'n' roll maduro para seu retorno... Então comecei a insistir para que todos – inclusive Elvis – dessem atenção a 'Suspicious Minds'.”


“Always On My Mind”

Gravada originalmente por Brenda Lee em 1971, “Always On My Mind” conquistou Grammys de Canção do Ano e Melhor Canção Country. Um ano depois, Elvis Presley apresentou sua versão da música, escrita por Mark James, Johnny Christopher e Wayne Carson Thompson. Embora os Pet Shop Boys também tenham feito um cover dessa canção, muitos concordam que a interpretação de Willie Nelson em 1983 tocou profundamente os corações pelo país.


"Blue Suede Shoes"

A ideia para "Blue Suede Shoes" surgiu quando Johnny Cash sugeriu a Carl Perkins que escrevesse uma música inspirada em uma frase que ele ouviu de um soldado: “Não pise nos meus sapatos de camurça azul”. Perkins, ao ouvir uma frase semelhante em outra ocasião, foi impulsionado a escrever a letra em um saco de papel. Após gravar a música, seu lançamento em 1956 resultou em um grande sucesso. Reconhecido por sua excelência como compositor e músico no gênero Rockabilly, Perkins teve sua fama ofuscada pela versão de Elvis, que alcançou vendas superiores e deslocou Perkins do foco principal do sucesso.


“In The Ghetto”

Mac Davis, ao refletir sobre sua música "In The Ghetto", mencionou inspiração em experiências da sua infância. Em entrevista, ele compartilhou: “Eu cresci com um amigo negro, cujo pai trabalhava com o meu. Ele morava em um bairro diferente, e eu nunca entendi por que eles viviam lá, enquanto nós morávamos em outro lugar. Nós não éramos ricos, mas não tínhamos garrafas quebradas por todo lado”. Sobre a versão de Elvis da música, Davis relembrou: “Ouvi no rádio enquanto dirigia e inicialmente pensei, 'Gostaria que Elvis não tivesse dito 'Gueto' e apenas 'In the Ghetto''. Mas essa preocupação de compositor durou pouco. Logo percebi que a música tinha realmente acertado em cheio”.

9 M
Placeholder - loading - Imagem da notícia Seu legado vive: As maiores canções de Selena Quintanilla

Seu legado vive: As maiores canções de Selena Quintanilla

Esta semana, no dia 16 de abril, Selena Quintanilla completaria 51 anos. Ela ficou conhecida como a maior artista latina que já existiu, conseguindo vender mais de 18 milhões de álbuns e é ressaltada como um ícone para as cantoras Jennifer Lopez e Selena Gomez. Com pouca idade e com uma carreira que terminou antes da hora, ela deixou um legado musical que é honrado até os dias de hoje.

Começou sua trajetória com apenas 10 anos, se apresentando com seus irmãos no grupo “Selena y Los Dinos”. Uma década depois, já traçando sua carreira solo, foi nomeada pela Billboard como a “Melhor cantora dos anos 90" e foi considerada a rainha da música Tejana, conhecida também com o gênero Tex-Mex. Foi a pioneira do canto bilingue, lançando projetos em inglês e espanhol. Venceu um Grammy em sua carreira e foi homenageada no Hollywood Walk of Fame.

Aqui estão os álbuns de estúdio que a eternizaram:

– Selena (1989)

A estreia de Selena foi com o álbum que tem seu nome como título e foi ele que evidenciou o novo talento para o mundo. A música latina começou a tomar conta de diversas paradas e, assim que o projeto foi lançado, entrou no ranking da Billboard de Álbuns Regionais Mexicanos. Essa foi a sua primeira aparição num gráfico musical estadunidense. O seu irmão, Abraham Quintanilla III, participou na produção e composição dele e futuramente tomaria um papel fundamental para sua carreira.


– Ven Conmigo (1990)

Entrando novamente na parada da Billboard, só que dessa vez no Top 3, Selena fez história com o disco “Ven Conmigo”. Um ano após o lançamento, ela se tornou a primeira cantora mulher da música Tejana a receber um certificado de ouro pela RIAA, por vendas que superaram 50 mil unidades. Após sua morte, ele venceu 3 vezes o certificado de platina e foi selecionado pela Biblioteca do Congresso norte americano para entrar no Registro Nacional de Gravações.


– Entre a Mi Mundo (1992)

Nesse álbum, a cantora desenvolveu faixas com uma sonoridade única que misturava a Cúmbia (música instrumental de origem colombiana) com novas batidas dançantes sintetizadas. Ele é considerado uma obra prima que consegue capturar a essência da Selena- que é caracterizada por melodias envolventes harmonizadas com sua voz. Quando a cantora faleceu, em 1995, ele entrou na Billboard 200 e dois anos depois, se tornou o maior álbum de música Tejana vendido no México. Recentemente o disco ganhou o certificado de Diamante pela RIAA, vendendo mais de 600 mil cópias nos Estados Unidos.


– Amor Prohibido (1994)

Depois do desafio de fazer um sucesso tão grande quanto o projeto anterior, o irmão de Selena se juntou com Ricky Vela e Pete Astudillo. Escreveram e produziram um som mais maduro e com experimentações novas que iam do Hip-Hop até Ranchera. Além da canção que dá título ao álbum, os hits “No Me Queda Mas”, “Bidi Bidi Bom Bom” e “Fotos Y Recuerdos” também fazem parte desse disco. Ele se tornou o segundo maior álbum latino a ser certificado nos Estados Unidos, ganhando 36 vezes o registro de platina. A Billboard o nomeou um dos álbuns latinos mais essenciais dos últimos 50 anos e a revista Rolling Stone o inseriu na sua lista dos 500 maiores álbuns de todos os tempos.


– Dreaming of You (1995)

Dreaming of You” é o último álbum de estúdio da cantora e foi um sucesso instantâneo. A obra faz uma mistura de baladas Pop e um repertório latino- com a primeira parte da obra sendo canções em inglês e a outra toda em espanhol. Esse foi o único álbum que apresenta essa variedade linguística, tendo antes lançado só alguns singles na língua inglesa. Isso culminou na sua classificação na Billboard 200, tornando-se o primeiro álbum predominantemente em espanhol a conseguir esse feito. Em 1995, no ano de seu lançamento, foi o álbum mais vendido nos Estados Unidos. Recebeu 59 vezes certificados de platina pela RIAA, vendendo 3 milhões de unidades em território estadunidense. Ele continua sendo o álbum latino mais adquirido de todos os tempos no país.

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