NOTÍCIAS SOBRE tuberculose

Venenos de vespas e escorpião podem ser uma nova alternativa para o tratamento de tuberculose. O estudo desenvolvido pelo Instituto de Patologia e Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás (UFG) identificou a existência de substâncias capazes de romper a resistência de bactérias.

De acordo com a pesquisa, o veneno dos artrópodes possui pedaços de proteínas, denominados peptídeos. Além de ter uma ação antimicrobiana, esse elemento protege os próprios insetos de qualquer tipo de contaminação.

O Brasil passou a presidir o conselho da instituição Stop TB Partnership, que tem como objetivo o combate da tuberculose no mundo. A presidência da entidade ficará sob o comando do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, por um período de três anos.

Em 2018, mais de 76 mil novos casos de tuberculose foram diagnosticados no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, este número corresponde a uma incidência de 36,6 casos para cada 100 mil habitantes.

O tratamento tradicional da tuberculose leva tempo. Geralmente, ele exige um ciclo de seis meses de antibióticos diários. Mas um grupo de pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pode mudar este cenário. Os especialistas desenvolveram um tratamento contra a doença que usa um dispositivo no estômago para administrar doses diárias de medicamento durante um mês. Eles acreditam que a invenção ajude a aumentar o acesso aos medicamentos, a manter a administração correta e a baixar custos para os sistemas de saúde.O novo dispositivo consiste em um fio espiral carregado com antibióticos que é inserido no estômago do paciente através de uma sonda nasogástrica. Depois, o dispositivo libera antibióticos lentamente, eliminando a necessidade de os pacientes ingerirem comprimidos todos os dias."Ter um sistema que permita garantir que o paciente receba o tratamento completo pode ser realmente transformador", diz Giovanni Traverso, professor assistente do Departamento de Engenharia Mecânica do MIT e gastroenterologista do Hospital Brigham and Women.Traverso e Robert Langer, professor no MIT, são os principais autores do estudo, que foi publicado na revista científica "Science Translational Medicine".Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!

Em um estudo recente, um pequeno grupo de pessoas com diabete tipo 1 que recebeu doses da vacina BCG mostraram uma redução significativa do nível de açúcar no sangue para níveis quase normais. E essa mudança durou de cinco a oito anos.O estudo, que foi publicado por pesquisadores do Massachusetts General Hospital na revista npj Vaccines, analisou nove pessoas com diabetes tipo 1 que receberam duas doses de vacina para prevenir a tuberculose.Três anos depois, os níveis de açúcar no sangue dos voluntários caíram mais de 10 por cento e 18 por cento quatro anos após o tratamento. O estudo também demonstrou que os níveis no açúcar permaneceram quase normais por até oito anos.Esse tipo de vacina, a BCG, tem sido usada há décadas para prevenir a tuberculose, mas os pesquisadores acreditam que o imunizante poderia ser usado também para doenças autoimunes, como o próprio diabetes tipo 1.O estudo ainda está em andamento, mas, pelo que tudo indica, homens e mulheres não tiveram complicações e estão apresentando um desempenho melhor do que aqueles que receberam medicamento placebo nos testes. Embora todos ainda façam tratamento para a diabetes, eles estão usando cerca de um terço a menos da quantidade de insulina que usavam antes da vacinação.Ainda não se sabe ao certo por que os efeitos da vacina apareceram alguns anos após a aplicação. “O diabetes não ocorre em um dia, e talvez a reversão não ocorra em um dia”, apontou a principal autora do estudo, a Doutora Denise Faustman, diretora do Laboratório de Imunobiologia do MGH.Os pesquisadores também estão tentando entender por que a vacina ajuda a diminuir os níveis de açúcar no sangue. Aparentemente, em estudos com cobaias, ela é capaz de aumentar o número de células T protetoras do sistema imunológico, alterando o metabolismo celular, de modo que as células consumam mais açúcar do sangue.Para ler mais notícias, curta a página Antena 1 News no Facebook!