Tudo que você precisa saber sobre o coronavírus até agora

Nesta quarta-feira (26) foi confirmado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. O enfermo é um senhor paulistano de 61 anos que veio da Itália, que já está sendo afetada pelo vírus com 650 casos confirmados e 14 mortos. A doença se espalhou rapidamente e agora 132 pessoas estão sob observação, segundo último levantamento do Ministério da Saúde.

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Mas o que é o coronavírus? O vírus corona faz parte de uma família viral que é de mesmo nome, o termo usado para classificar os membros nasceu na comparação da estrutura do vírus com a forma de uma coroa. O coronavírus foi descoberto em 1960, causando doenças respiratórias tanto em humanos, quanto em animais, o primeiro caso de problemas graves causado pelo vírus foi em 2002 com a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS).

Apesar da origem do novo coronavírus estar relacionada com o hábito dos chineses usarem animais pouco comuns na base alimentar, como morcegos. Segundo o professor Andrew Cunningham, da Zoological Society of London, traçar uma linha do tempo para chegar no primeiro hospedeiro do vírus é trabalho de detetive, e os cientistas estão em uma corrida contra o tempo para descobrir qual o animal responsável.

Ao todo, 40 países estão infectados com mais de 80 mil pessoas contaminadas e mais de duas mil e quinhentas mortes registradas ao redor do globo, mais de 95% desse número vem da China. No Brasil, o vírus ainda não se espalhou massivamente, apenas um caso foi confirmado e 132 pessoas que estiveram em contato com o enfermo estão em observação. O grande risco é que o tempo de encubação do vírus, isto é, o momento que ele repousa no organismo da vítima até surgir, é de 2 a 14 dias, então é capaz do número aumentar cada vez mais.

As formas de se proteger do contagio são: Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com sabão ou álcool em gel, evitar tocar mucosas dos olhos, nariz e boca, manter o ambiente regularmente limpo e ventilado e, em casos de contato com pessoas com sintomas gripais, ou viajar para áreas de risco, o uso de mascaras descartáveis é ideal. Os sintomas são: Febre, dificuldade de respirar, tosse, e em casos mais graves aparece a síndrome respiratória aguda grave e insuficiência renal. Apesar da alta taxa de contaminação, o vírus só causou fatalidades em pessoas com idade avançada e baixa imunidade.

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