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Turismo: qual é a importância do seguro-viagem internacional?

De acordo com a Fenaprevi, o seguro-viagem teve crescimento de 27,12% em 2021

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Família no aeroporto para viajar. - iStock

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Quando pensamos em viajar para destinos internacionais planejamos qual será o lugar, a estadia, passeios, organização das malas e definitivamente o que não pode faltar nessa ‘bagagem’ é o seguro-viagem.

Para isso, tivemos uma conversa exclusiva com Fábio Pessoa, head de Seguro Viagem da Omint, grupo de assistência internacional, para entendermos melhor sobre como funciona e qual é a importância de obter o seguro-viagem.

Antena 1: Como funciona um seguro-viagem?

Fábio Pessoa, Omint: O seguro-viagem é uma proteção adquirida para um período predeterminado, que vai proteger o turista de acordo com o tipo de cobertura escolhida e capital segurado contratado.

Dentro dessa perspectiva, o viajante que contratar o seguro-viagem estará protegido diante de diversas urgências ou emergências que podem surgir durante sua viagem. Isso serve, inclusive, para a prestação de algum serviço ou reembolso de despesas médico-hospitalares para tratamento clínico e/ou cirúrgico que sejam necessários em acidentes pessoais pessoal ou enfermidades súbitas e agudas durante a viagem, com as melhores condições para coberturas de doenças preexistentes.

São muito benefícios, como obter indenização em caso de extravio permanente, roubo e furto qualificado de bagagem despachada junto à Companhia Transportadora Aérea até o limite do plano contratado; cobertura adicional para cancelamento de viagem ao exterior – premium com dezessete motivos; planos para prática de esportes de competição amadora e lazer (incluindo esqui em pista regulamentada); a mulher de até 40 anos e até a 34ª semana de gestação pode aproveitar a viagem segura e sem se preocupar com imprevistos.

Ou seja: o intercambista fazer uma viagem intermediária ao Brasil e, no retorno ao exterior, continuar com as coberturas do seguro-viagem contratadas. Elas serão suspensas durante o período de viagem intermediário no Brasil e reativadas assim que o segurado retornar ao seu destino principal.

Antena 1: Qual é a importância de possuir um?

FP, Omint: De acordo com a Fenaprevi, o seguro-viagem teve um crescimento de 27,12% entre janeiro e novembro de 2021 e esse aumento é reflexo da mudança de consciência nos viajantes, que demonstram mais preocupação com o bem-estar e a saúde durante as viagens internacionais, sobretudo em tempos pandêmicos.

Nenhuma viagem internacional está imune a contratempos e pensando em situações de urgência e emergência que podem ocorrer durante a estadia no exterior, se torna imprescindível viajar munido do bilhete de seguro-viagem já no embarque, na saída do Brasil.

A importância do seguro-viagem não está relacionada somente a valores, mesmo que as custas de um atendimento médico possam chegar a cifras exorbitantes. Por exemplo, uma consulta médica nos Estados Unidos pode custar, em média, 1.900 dólares, além de exames que podem ir de quatro a nove mil dólares.

É preciso ter consciência de que muitas situações inesperadas podem ocorrer e o viajante precisará lidar com trâmites complicados e, em muitos casos, em um idioma desconhecido, como processos consulares, emissões de passagens urgentes, repatriações, contato com a família para transmitir notícias e ao viajar sozinho, que é o caso de muitas pessoas, sem apoio de amigos ou parentes do país de origem, a situação pode ficar ainda mais delicada.

Por isso é fundamental que a pessoa esteja protegida com um seguro-viagem bem estruturado, que, além de toda a cobertura, forneça o intermédio com hospitais, clínicas, companhias aéreas, órgãos governamentais e demais locais.

Outro exemplo da importância do seguro-viagem é que para entrar em alguns países europeus, os que compreendem a área do Acordo de Schengen, como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Bélgica e Holanda, o seguro-viagem é uma exigência com cobertura mínima de 30 mil euros.

Não há possibilidade de pousar nesses países sem um bilhete de seguro-viagem emitido, com valor mínimo de 30 mil dólares.

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Antena 1: Quais são os benefícios de contratar um seguro-viagem?

FP, Omint: O principal benefício de embarcar para uma viagem internacional munido do bilhete de seguro-viagem é que o viajante poderá decolar com tranquilidade, com a consciência de que a sua saúde e o seu bem-estar estarão resguardados caso aconteça algum imprevisto.

Um infortúnio possível durante uma viagem internacional é em relação a roubos e furtos, o que pode causar uma imensa dor de cabeça no turista. Para evitar maiores danos diante de um desses acontecimentos, o seguro-viagem também cobre assessoria jurídica, o que é imprescindível para evitar incidentes diplomáticos e orientar sobre quais ações tomar em relação à documentação.

Há também coberturas disponíveis, de acordo com o capital segurado contratado, em relação à prestação de serviço e para reembolso de despesas médico-hospitalares para tratamento clínico e/ou cirúrgico que sejam necessários, exclusivamente, para ocorrências de acidente pessoal ou enfermidade súbita e aguda durante o período de viagem ao exterior.

Também está coberto a realização de exames médicos, fisioterapia, internação hospitalar e medicamentos utilizados durante a internação ou atendimento emergencial.

O viajante também pode contratar coberturas adicionais para indenização em casos como extravio de bagagem, desde que devidamente comprovado; despesas não reembolsáveis como a aquisição de pacotes turísticos ou serviços de viagens, como transporte e hospedagem, na ocasião de evento coberto que implique no cancelamento de viagem ou no regresso antecipado; despesas farmacêuticas; despesas jurídicas e relacionadas com a perda de documentos.

Ao contemplar os custos e benefícios de um seguro-viagem, fica evidente que todo o conjunto de conveniências são superiores, demasiadamente, do que o risco de viajar para o exterior sem essa proteção. Nesse quesito, a economia pode não compensar.

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Antena 1: Qual é a faixa de preço para contratar o serviço?

FP, Omint: O valor do seguro-viagem depende do destino, quantos dias a viagem irá durar, se é lazer, estudo, trabalho, e as coberturas que deseja contratar. O que podemos afirmar é que os bilhetes emitidos são, em média, de 10 a 12 dias.

Antena 1: Como evitar passar por “perrengues” ao viajar?

FP, Omint: Ao viajar, o turista está suscetível a passar por situações de urgência e emergência, e é exatamente por isso que se torna fundamental embarcar já munido do seguro-viagem para evitar passar por qualquer tipo de contratempo sem a devida proteção.

Um bom exemplo disso, como falei anteriormente, está relacionado às custas médicas nos Estados Unidos. Para entrar em território americano, não é necessário estar com um seguro-viagem contratado.

Contudo, se houver qualquer ocorrência que necessite de atendimento médico em território americano, as custas podem chegar a ser de 5 a 100 vezes correspondentes ao valor de um bilhete de seguro-viagem. Um exemplo simples disso é o tratamento de uma apendicite, que pode chegar a até 70 mil dólares.

Outro exemplo recorrente e atual: a temporada de esqui no Hemisfério Norte, uma das atividades que mais geram lesões. Caso o turista se machuque durante a prática de esqui, dependendo da montanha, não existe a possibilidade de uma ambulância ir socorrê-lo: ele precisará de um helicóptero.

Apenas um voo de descida pode custar 2 mil dólares, o que no câmbio de hoje equivale a mais de R$ 10 mil. Caso seja necessário algum exame de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância, o custo pode chegar até 10 mil dólares, praticamente R$ 52 mil.

Caso o viajante não tenha seguro-viagem e esteja desprovido da quantia a ser paga na ocorrência, ele pode receber uma cobrança de empresas especializadas, mesmo após seu retorno ao país de origem. No caso dos Estados Unidos, eles contam com uma estrutura altamente profissionalizada. Enquanto o viajante não quitar suas dívidas, ele pode, inclusive, ter incidentes diplomáticos.

Antena 1: Quais fatores mudaram no seguro-viagem desde que a pandemia chegou?

FP, Omint: Nós adequamos o seguro-viagem internacional para que estivesse de acordo com as necessidades demandadas durante esse período. Sendo assim, o viajante com Omint Seguro Viagem terá cobertura para tratamento da Covid-19, em situações que ocasionem emergência ou urgência para a estabilização do quadro clínico, exclusivamente durante a viagem.

Ele também pode contratar coberturas adicionais para indenização em casos como: extravio de bagagem, desde que devidamente comprovado; despesas não reembolsáveis com a aquisição de pacotes turísticos ou serviços de viagens, como transporte e hospedagem, na ocasião de evento coberto que implique no cancelamento de viagem ou no regresso antecipado; despesas farmacêuticas; despesas jurídicas e relacionadas com a perda de documentos.

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LETRA E TRADUÇÃO: GEORGE EZRA - ANYONE FOR YOU

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