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EUA buscam Brasil para impulsionar produção de petróleo ante crise da Ucrânia, diz ministro

Placeholder - loading - Plataforma de petróleo na Baía de Guanabara (RJ) 26/03/2010 REUTERS/Bruno Domingos
Plataforma de petróleo na Baía de Guanabara (RJ) 26/03/2010 REUTERS/Bruno Domingos

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Por Nidhi Verma

NOVA DELHI (Reuters) - Washington procurou duas vezes o Brasil para discutir o papel do país sul-americano na manutenção dos preços globais do petróleo sob controle, desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, disse o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, à Reuters em entrevista nesta quarta-feira.

O Brasil, que produz cerca de 3 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) atualmente, vem aumentando a produção há anos e tem como meta um crescimento de 10%, para 3,3 milhões de bpd, em 2022.

'Temos cooperação com os Estados Unidos, já tive duas reuniões com a secretária de Energia dos EUA (Jennifer) Granholm, e temos conversado sobre isso, a importância de estabilizar a oferta e demanda de petróleo e gás no mundo', disse o ministro.

Os comentários de Albuquerque mostram a amplitude da campanha diplomática do governo Biden para encontrar alternativas ao petróleo russo.

Entretanto, o ministro disse que um impulso forte de curto prazo seria logisticamente difícil.

'Aumentar a produção não é como um interruptor que você pode ligar. Temos investido muito em nossos setores de petróleo e gás nos últimos três anos e é por isso que o Brasil está aumentando sua produção, e continuamos aumentando a produção para os próximos anos.'

O Departamento de Energia dos EUA não respondeu imediatamente a pedidos por comentário.

Albuquerque acrescentou que, embora os altos preços do petróleo de certa forma beneficiem o Brasil como grande produtor e exportador, o nível atual não é economicamente saudável para nenhuma das partes.

Questionado se ele vê os preços globais do petróleo permanecendo em cerca de 100 dólares o barril pelo resto deste ano, ele disse: 'Espero que não'.

'É bom para o Brasil como produtor e exportador de petróleo, mas temos que estabilizar o preço, e mais de 100 dólares o barril é demais para qualquer país, para países em desenvolvimento e para países desenvolvidos', acrescentou.

O ministro, que falava em Nova Delhi, disse que gostaria de ver mais investimentos indianos no setor de petróleo e gás do Brasil, e que a nação sul-americana está disposta a atender a demanda de petróleo da Índia, embora os negócios do setor sejam contratos comerciais entre empresas.

Ele espera que o Brasil exporte de 1,1 milhão a 1,2 milhão de bpd este ano. A Índia obtém apenas uma fração de suas importações de petróleo do Brasil.

(Reportagem adicional de Timothy Gardner em Washington, Texto de Gram Slattery)

Escrito por Reuters

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